Por Cláudio Santos
O delegado da Polícia Civil Dr. Antonio Dutra, responsável pelas investigações do crime de morte do qual foi vítima, Flánio da Silva Macedo,
de 9 anos, solicitou junto ao I.C. O (Instituto de Criminalística), a
reconstituição da morte do menino assassinado num ritual de magia negra,
no dia 1º de julho deste ano, no distrito de São Domingos, em Brejo da
Madre de Deus, tendo o corpo sido encontrado no dia 10 do mesmo mês.
Os quatro acusados: Genival Rafael da Costa, o “Pai Véi” de 63 anos, a esposa Maria Edileusa Silva, “Filó” de 51 anos, Ednaldo Justo dos Santos, “Pai Nal” ou "Deni" de 33 anos e Edilson da Costa Silva, “Pai Val” de 31 anos, prestaram depoimento nesta terça-feira (24), na Delegacia Regional em Caruaru.
Na
tarde desta quarta (25), aconteceu no local da tragédia, a
reconstituição do crime que foi comandada pela perita criminal Dra.
Vanja Coelho e apenas a "Filó", foi levada ao local para
esclarecer o que aconteceu. Ela contou detalhes do crime e mais uma vez
contou qual foi a participação de cada um dos acusados no crime. Ela
disse que a criança foi atraída ainda na feira de Santa Cruz pelo seu
marido Genival "Pai Véi" e ela e os outros acusados segundo ela o "Pai Nal" e o "Pai Val" estavam aguardando no local. Lá,
o marido da "Filó" colocou o menino de bruços, abaixou as calças da
criança e a estuprou, o "Pai Nal" viu o "Pai Véi" estuprar o menino e
também violentou sexualmente o garoto que desmaiou durante o ato, logo
depois com a vítima ainda desmaiada amarraram as mãos e os pés do menor e
o "Pai Nal' em mais uma etapa do ritual satânico pegou uma faca e
sangrou o menino. O "Pai Val" pegou uma vasilha e aparou o sangue e
naquele momento todos os acusados cultuavam a entidade satânica e
participavam do ritual macabro que foi finalizado com o "Pai Véi"
arrancando a cabeça da criança com o torniquete.
Para
comemorar o feito todos os envolvidos beberam cervejas e espumantes no
local, entoaram cânticos para suas divindades, em seguida recolheram os
vasilhames, deixando para trás a criança assassinada que foi escolhida
aleatoriamente, pelo fato de constantemente ser vista pelos macumbeiros
andando sozinha.
Para
o delegado que investiga o caso Dr. Antonio Dutra, a reconstituição foi
muito esclarecedora e o prazo para a conclusão do inquérito é mais do
que suficiente para manter estes monstros na prisão, haja vista que ele
tem um prazo para encaminhar os procedimentos a justiça.
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Apenas a Filó foi trazida para a reconstituição. |
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Foi montada uma verdadeira operação de guerra para evitar tumultos. |
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Um boneco foi usado para simular o menino assassinado. |
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O carrinho de mão do garoto também foi reproduzido. |
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A perita criminal Dra. Vanja Coelho, mesmo com toda a experiência de anos ficou horrorizada com os detalhes do crime. |
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O delegado Antonio Dutra responsável pelas investigações, ficou satisfeito com o resultado da reconstituição. |
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