Por Cláudio Santos
O governador Eduardo Campos desfilou por Brasília nas últimas 48 horas como pré-candidato do PSB a presidente da República.
Por onde andou e nas reuniões de que participou o batalhão de repórteres que o seguia o tratava como “presidenciável”.
Ele foi a principal estrela da reunião de governadores com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB), para debater uma agenda de assuntos de interesses dos estados que estão em tramitação no Congresso Nacional.
Na reunião, que ocorreu no Salão Negro do Congresso, os governadores Raimundo Colombo (Santa Catarina), André Puccinelli (Mato Grosso do Sul) e Cid Gomes (Ceará) apresentaram tópicos específicos da pauta, cabendo ao governador de Pernambuco discorrer sobre a necessidade de o Congresso parar de aprovar projetos que criam despesas para os estados, sem a correspondente fonte de financiamento.
Outro ponto abordado na reunião foi dívida dos estados perante a União. “Atualmente ela (União) cobra dos Estados juros mais altos que os bancos privados cobram dos seus clientes”, disse o governador André Puccinelli (MS).
Conforme o governador de Pernambuco, em 1988 a União repartia 77% do que arrecadava com os estados e municípios e hoje só repassa 36%, depois de ter havido um grande aumento na carga tributária.
Ele acha que ainda há margem para um entendimento entre os estados a fim de se evitar que a disputa pelos royalties do pré-sal seja “judicializada” (decidida pelo Supremo Tribunal Federal).
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