Por Cláudio Santos
Nas últimas semanas a Secretaria de Educação de Belo Jardim,
assim como seu Secretário (este que vos escreve), têm sido
alvos de críticas as mais diversas e, após uma reflexão
bastante sóbria, resolvi me pronunciar sobre alguns fatos. Bem
poderia fazê-lo de forma institucional, entendo, mas resolvi
voltar a utilizar meu Blog como ferramenta de comunicação,
sempre e quando os ataques forem de ordem pessoal
(ainda que disfarçadas).
Os belo-jardinenses elegeram João Mendonça como Prefeito
e a este, somente, pertence a prerrogativa de nomear e
exonerar secretários. Dele recebi a missão de conduzir a
Secretaria de Educação nos rumos planejados e programados
pela atual administração e, de forma contundente, elevar os
índices educacionais do nosso município.
Como fazer? Num passe de mágica? Não. Será preciso muito
esforço e dedicação para elevar os índices sem atropelar os
seres humanos envolvidos. E é essencial envolve-los. E isso
só se faz com diálogo.
Vi, através de redes sociais, alguns comentários sobre uma
‘paralização’ do transporte de estudantes por falta de
pagamento. Afirmo que qualquer um que disser que não
recebeu está faltando com a verdade. Não há um único
dos queixosos sem receber os dias trabalhados no mês de
fevereiro. As queixas se dão, entre outros motivos, pelo fato
de que os condutores entendem que os valores pagos
POR QUILÔMETRO RODADO estão defasados. Que seja.
Assim, devemos sentar para um entendimento. Estou errado?
Entendo que não é possível sentar para conversar sobre
valores enquanto estudantes ficam sem transporte. Assim,
já providenciamos substitutos nas rotas que foram
ABANDONADAS e,
com estes, sentaremos para acertar valores.
É com diálogo que se resolve.
Ainda assim, alguns continuarão queixosos, pois não é
possível que “Huguinho, Zezinho e Luizinho” façam o mesmo
percurso em horários distintos, como o mesmo tipo de veículo
e cada um receba um valor diferente, que chegue a dobrar em
relação ao outro. Quanto a este tratamento diferenciado
(que eu chamaria de apadrinhamento), não terão. Receberão o
justo por um serviço devidamente prestado. Nem mais, nem menos.
E isto se chama ZELO pelo dinheiro público.
Pessoas atingidas por atitudes como esta ficarão satisfeitas
e jogarão flores sobre o secretário? Não.
E por que alguns estão dizendo que não receberam?
Porque não têm a coragem de vir a público falar a verdade:
querem privilégios. Assim, fica mais fácil mentir.
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