" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



quarta-feira, 27 de março de 2013

Secretário Nilton Senhorinho Fala Sobre a Situação da Educação em Belo Jardim



Por Cláudio Santos

Nas últimas semanas a Secretaria de Educação de Belo Jardim,
 assim como seu Secretário (este que vos escreve), têm sido 
alvos de críticas as mais diversas e, após uma reflexão 
bastante sóbria, resolvi me pronunciar sobre alguns fatos. Bem 
poderia fazê-lo de forma institucional, entendo, mas resolvi 
voltar a utilizar meu Blog como ferramenta de comunicação, 
sempre e quando os ataques forem de ordem pessoal 
(ainda que disfarçadas).

Os belo-jardinenses elegeram João Mendonça como Prefeito 
e a este, somente, pertence a prerrogativa de nomear e 
exonerar secretários. Dele recebi a missão de conduzir a 
Secretaria de Educação nos rumos planejados e programados 
pela atual administração e, de forma contundente, elevar os 
índices educacionais do nosso município.

Como fazer? Num passe de mágica? Não. Será preciso muito 
esforço e dedicação para elevar os índices sem atropelar os 
seres humanos envolvidos. E é essencial envolve-los. E isso 
só se faz com diálogo.

Vi, através de redes sociais, alguns comentários sobre uma
 ‘paralização’ do transporte de estudantes por falta de
 pagamento. Afirmo que qualquer um que disser que não
 recebeu está faltando com a verdade. Não há um único 
dos queixosos sem receber os dias trabalhados no mês de 
fevereiro. As queixas se dão, entre outros motivos, pelo fato 
de que os condutores entendem que os valores pagos 
POR QUILÔMETRO RODADO estão defasados. Que seja. 
Assim, devemos sentar para um entendimento. Estou errado?
 Entendo que não é possível sentar para conversar sobre 
valores enquanto estudantes ficam sem transporte. Assim, 
já providenciamos substitutos nas rotas que foram 
ABANDONADAS e, 
com estes, sentaremos para acertar valores. 
É com diálogo que se resolve.

Ainda assim, alguns continuarão queixosos, pois não é 
possível que “Huguinho, Zezinho e Luizinho” façam o mesmo 
percurso em horários distintos, como o mesmo tipo de veículo
 e cada um receba um valor diferente, que chegue a dobrar em
 relação ao outro. Quanto a este tratamento diferenciado 
(que eu chamaria de apadrinhamento), não terão. Receberão o
 justo por um serviço devidamente prestado. Nem mais, nem menos.
 E isto se chama ZELO pelo dinheiro público.
Pessoas atingidas por atitudes como esta ficarão satisfeitas
 e jogarão flores sobre o secretário? Não.
E por que alguns estão dizendo que não receberam?
 Porque não têm a coragem de vir a público falar a verdade: 
querem privilégios. Assim, fica mais fácil mentir.
Escrito por Nilton Senhor

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