Por Cláudio Santos
O
governador Eduardo Campos (PSB) terá que fazer uma profunda mudança na
sua agenda nos próximos três meses, tempo de duração da campanha
eleitoral se quiser de fato viabilizar o seu candidato a prefeito do
Recife, Geraldo Júlio (PSB). Não é uma mudança simples.
Na
prática, o governador estará fazendo uma difícil troca: a de
compromissos em favor do Estado, no campo administrativo, pela
eleitoral. Lembro que o então governador Jarbas Vasconcelos, na ânsia de
garantir a reeleição do prefeito Roberto Magalhães, fez um gesto
simbólico para se envolver de corpo e alma na campanha ao retirar em
público a gravata.
Eduardo
não precisa chegar a tanto, mas seu esforço tende a ser descomunal.
Geraldo Júlio nunca disputou uma eleição, nem para síndico de prédio e
precisa do andor. Além disso, o quadro que se apresenta pela frente é
uma incógnita.
Tem
um adversário peso-pesado, o senador Humberto Costa, com um padrinho
endeusado pelo eleitor recifense – o ex-presidente Lula. Eduardo terá
que reduzir viagens, comprar uma bota de sete léguas para andar pelos
morros e ainda encontrar espaços na sua agenda para ir a municípios
estratégicos no Interior. Arranjou sarna para se coçar!
NAS RUAS- O
candidato do PT a prefeito do Recife, Humberto Costa, coloca,
literalmente, a campanha nas ruas na próxima sexta-feira, fazendo uma
caminhada pelo centro da cidade. A concentração está prevista para as 16
horas na Praça Maciel Pinheiro, seguindo pela Imperatriz, Ponte da
Conde Boa Vista e Rua Nova, encerrando na Praça da Independência, mais
conhecida como “Pracinha do Diário”. Será
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