Por Cláaudio Santos
Embora tenha dito
ontem ao programa Frente a Frente que não está preocupado com a sua
pontuação nas pesquisas eleitorais, uma vez que está começando a
campanha e ainda não é conhecido pelos recifenses, o candidato do
Palácio do Campo das Princesas, Geraldo Júlio, inicia a disputa a
prefeito do Recife com baixa intenção de voto.
Na casa dos 4%,
segundo a sondagem do Instituto Opinião, o percentual é fraco, se
comparado, por exemplo, ao início da campanha do prefeito João da Costa,
em 2008. O petista também foi tratado, à época, como um ilustre
desconhecido, bem lembrado pela colunista Renata Bezerra, da Folha de
Pernambuco. Mas um detalhe chama a atenção, ele tinha, no mesmo período
daquele ano, 20% das intenções, segundo as primeiras pesquisas. Já
Geraldo Júlio apareceu com um grau de desconhecimento bem superior.
Visto como
desconhecido pelos recifenses, a grande aposta do governador Eduardo
Campos, padrinho político do candidato, estará no guia eleitoral de TV,
que tem início no dia 21 de agosto. O candidato terá uma propaganda
gigantesca e pode ser bastante aproveitada, em virtude do tempo que
dispõe. Serão mais de 12 minutos para apresentá-lo ao Recife.
Além do que, o
socialista contará com o andor da maior liderança no Estado, o
governador, que desfruta da aprovação de mais de 80% dos recifenses. O
problema é a disputa de força que, provavelmente, travará com o
ex-presidente Lula, que detém a liderança no quesito popularidade.
Conforme a pesquisa Opinião, Lula, que defenderá o palanque do PT no
Recife, influencia 47% do eleitorado, enquanto que Eduardo apenas 29%.
Rivânia Queiroz
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