Por Cláudio Santos
A
faixa salarial e condição dos brancos no mercado de trabalho continuam
mais favoráveis do que para negros e pardos. As diferenças são mais
evidentes na região Sudeste. É o que indica o censo divulgado nesta
sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), com base nos números apurados em 2010 nas grandes regiões
do Brasil.
De acordo com o levantamento, os brancos recebem duas vezes mais do que os negros e 2,1 a mais que os pardos. Nas demais regiões, o censo indicou 1,7 a 1,8 na proporção de melhores condições aos brancos em relação aos demais grupos.
A explicação está ligada, especialmente, ao número de pessoas que moram na mesma casa, por exemplo. O estudo mostra ainda que há melhores oportunidades de contratação para brancos do que para negros e pardos – um cenário não muito diferente do que ocorreu em levantamentos anteriores.
De acordo com o levantamento, os brancos recebem duas vezes mais do que os negros e 2,1 a mais que os pardos. Nas demais regiões, o censo indicou 1,7 a 1,8 na proporção de melhores condições aos brancos em relação aos demais grupos.
A explicação está ligada, especialmente, ao número de pessoas que moram na mesma casa, por exemplo. O estudo mostra ainda que há melhores oportunidades de contratação para brancos do que para negros e pardos – um cenário não muito diferente do que ocorreu em levantamentos anteriores.
A população que se declara de cor ou raça branca que trabalha com carteira profissional assinada é 3% maior do que para negros (0,6%) e para pardos (0,9%). A diferença também entra para o grupo que possui conta bancária: 22,5% dos brancos têm ligação com instituições financeiras, contra 18,1% dos negros e 20,7% dos pardos.
Os donos de empresas que se declaram de cor ou raça branca também têm significativa diferença de desigualdade: são 3% de empregadores brancos, 0,6% negros e 0,9% pardos.
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