Por Cláudio Santos
Até as 11h30 desta quinta-feira (28), a Polícia Federal prendeu 12 suspeitos de integrarem uma quadrilha que compartilhava arquivos de pornografia infantil na internet, segundo informações da assessoria de imprensa da PF. Houve prisões no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, e Espírito Santo. As buscas seguem durante a tarde. Os policiais cumprem 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão.
Segundo a PF, foram detidas quatro pessoas no Rio Grande do Sul (duas em Porto Alegre, uma em Esteio e uma em Santa Maria), Minas Gerais (duas em Uberaba e uma em Varginha), Paraná (uma em Foz do Iguaçu), São Paulo (uma na capital), Rio de Janeiro (duas na capital), e Espírito Santo (uma na Grande Vitória).
Há seis meses as redes privadas de compartilhamento de arquivos são monitoradas pela PF. Os suspeitos, integrantes de um mesmo grupo, atuam no anonimato. Os arquivos divulgados contêm cenas de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Além da troca de imagens, a PF também identificou na investigação relatos de outros crimes contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
Em entrevista coletiva em Porto Alegre, na Superintendência da Polícia Federal, a delegada Diana Kalazans Mann disse que a operação "DirtyNet" surgiu a partir de uma ação anterior, a "Caverna do Dragão", em que se descobriu que um dos investigados fazia parte de uma rede com 160 integrantes. Destes, 97 eram do exterior e 63 do Brasil. Essa rede, segundo ela, era fechada para a participação de internautas convidados, mediante aprovação. As fotos não eram vendidas, mas trocadas entre os usuários. Todas as imagens eram de crianças até 12 anos.
Os alvos brasileiros compartilhavam material de pornografia infantil ainda com outros usuários da internet em mais 34 países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.
A Polícia Federal já comunicou através da Interpol os países envolvidos para que os seja dado prosseguimento às investigações.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Esteio e Santa Maria (RS), Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Divinópolis (MG), Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR); Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ); São Paulo, Santos, São José dos Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís do Maranhão (MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).
Fonte: G1
Até as 11h30 desta quinta-feira (28), a Polícia Federal prendeu 12 suspeitos de integrarem uma quadrilha que compartilhava arquivos de pornografia infantil na internet, segundo informações da assessoria de imprensa da PF. Houve prisões no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, e Espírito Santo. As buscas seguem durante a tarde. Os policiais cumprem 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão.
Segundo a PF, foram detidas quatro pessoas no Rio Grande do Sul (duas em Porto Alegre, uma em Esteio e uma em Santa Maria), Minas Gerais (duas em Uberaba e uma em Varginha), Paraná (uma em Foz do Iguaçu), São Paulo (uma na capital), Rio de Janeiro (duas na capital), e Espírito Santo (uma na Grande Vitória).
Há seis meses as redes privadas de compartilhamento de arquivos são monitoradas pela PF. Os suspeitos, integrantes de um mesmo grupo, atuam no anonimato. Os arquivos divulgados contêm cenas de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Além da troca de imagens, a PF também identificou na investigação relatos de outros crimes contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
Em entrevista coletiva em Porto Alegre, na Superintendência da Polícia Federal, a delegada Diana Kalazans Mann disse que a operação "DirtyNet" surgiu a partir de uma ação anterior, a "Caverna do Dragão", em que se descobriu que um dos investigados fazia parte de uma rede com 160 integrantes. Destes, 97 eram do exterior e 63 do Brasil. Essa rede, segundo ela, era fechada para a participação de internautas convidados, mediante aprovação. As fotos não eram vendidas, mas trocadas entre os usuários. Todas as imagens eram de crianças até 12 anos.
Os alvos brasileiros compartilhavam material de pornografia infantil ainda com outros usuários da internet em mais 34 países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.
A Polícia Federal já comunicou através da Interpol os países envolvidos para que os seja dado prosseguimento às investigações.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Esteio e Santa Maria (RS), Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Divinópolis (MG), Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR); Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ); São Paulo, Santos, São José dos Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís do Maranhão (MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).
Fonte: G1
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