Por Cláudio Santos
O plano
A do PSB, já acionado, é tomar do PMDB o posto de vice na chapa da
reeleição da presidente Dilma Rousseff, estratégia que tem a ver com
o plano maior, de lançar o presidente do partido e governador Eduardo
Campos candidato ao Palácio do Planalto. Mas outras lideranças do
partido entendem que o melhor seria apressar uma candidatura
presidencial mesmo com chances reduzidas de sucesso, para que Campos
possa se reapresentar com mais chances em 2018. Mas setores expressivos
do partido defendem a tese de que, com Dilma forte para disputar o
segundo mandato, o melhor caminho é manter a aliança com o PT.
A
cúpula do PSB isolou a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), abriu mão de
indicar o vice na chapa de Fernando Haddad (PT) e aceitou pagar o preço
do desgaste do “vale tudo” na aliança com o PP do deputado Paulo Maluf
(SP) em nome do projeto de poder do partido na sucessão presidencial.
Neste
contexto, a aparente divergência de movimentos dos socialistas em São
Paulo e no Recife, onde o PSB se distancia do PT para lançar candidato
próprio na disputa municipal, retrata na verdade o projeto duplo de
poder do partido.(Com informações da Agência Estado)
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