Alex Palarea/AgNews
Por Cláudio Santos
O Google obteve nesta semana uma vitória judicial contra Xuxa Meneghel,
derrubando no STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido da
apresentadora para que todo conteúdo relacionado a pedofilia e fotos
sensuais envolvendo seu nome fosse excluído da busca.
No entanto, este caso poderia ou não servir como precedente para outras histórias do tipo — em que qualquer tipo de conteúdo vai parar na internet e, pouco depois, faz surgirem pedidos de remoção aos montes?
Segundo Fabiana Siviero, diretor juridica do Google, é "importante colocar o contexto desta decisão". Tudo porquê sempre chegam pedidos para o Google, mas parece que as pessoas ainda não entendem como a internet funciona.
Basicamente, o Google só mostra os resultados, mas não é o responsável pelas coisas que aparecem. Elas ficam hospedadas em outros sites, blogs e coisas do tipo. O Google só é um "GPS", como diz a própria empresa. "Ele não é a internet, não é dono da internet", acrescenta.
Perguntamos para Fabiana sobre o caso da atriz Carolina Dieckmann, que viu suas fotos íntimas irem parar na web. Digitando o nome dela na busca logo após o vazamento, várias fotos "proibidas" apareciam.
— É um antecedente muito importante. Não tem força de lei, mas dá uma compreensao grande de como o mecanismo de busca funciona. [O Google] É um motor que busca informações em outros sites e mostra a informação que está disponivel. Não adianta tirar do Google e obrigar a limitar os resultados. Quando acontece um caso como esse [da Carolina Dieckmann] de vazamento de fotos, mas os sites origianais onde a informação está é que devem remover esse conteudo, e não o site de busca.
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