Por Cláudio Santos
Confirmada a candidatura em faixa própria do PSB no Recife, o mais atingido será o pré-candidato do PMDB, Raul Henry, que alimentava esperança de contar com o apoio do governador Eduardo Campos, mesmo por debaixo dos panos, numa aliança branca.
Henry já teve dois encontros com Eduardo e sinalizações de que seu projeto tinha a sua simpatia diante do impasse gerado pela crise nas hostes do PT. O peemedebista, aliás, fez, ontem, o lançamento extraoficial da sua candidatura com uma festa de arromba em comemoração ao seu aniversário.
Aliados de peso vieram de Brasília, entre eles o vice-presidente da República, Michel Temer (SP), um dos maiores entusiastas de candidatura própria do partido na capital pernambucana. Há 30 dias, Henry teve uma longa conversa com o governador e de lá para cá se apresentou com mais entusiasmo para entrar na disputa, mesmo não atraindo apoios entre os partidos da oposição.
O que o motivou, na verdade, foi o gesto de Eduardo, com quem se relaciona bem e chegou a ajudar na reaproximação dele com o senador Jarbas Vasconcelos. Entrando no Recife com candidato do PSB, o governador não poderá ajudar mais Henry.
E sem somar, caminhando solitário, o candidato do PMDB não tem chances de chegar ao segundo turno. A não ser que conte com apoios de pré-candidatos da oposição que venham a desistir, cenário improvável.
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